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Conhecendo os tipos de testes em dermocosméticos

Conhecendo os tipos de testes em dermocosméticos

Por Isabelle Guedes

Atualizado 23/10/20

Antes de dar o pontapé inicial no assunto, é válido explicar a diferença entre os cosméticos e os dermocosméticos. Os cosméticos tem mecanismo de ação mais superficial e servem como paliativos para os os problemas da pele - como maquiagens. Já os dermocosméticos tem uma ação mais profunda - são eles os tira manchas, anti-idade, entre outros. Como o princípio é de tratamento da pele, estes produtos passam por diversos testes e um rigoroso controle de qualidade antes de saírem para o mercado. 

Testes de segurança

Os testes de segurança servem para avaliar qualidade das matérias primas que compõem o produto e atestar a segurança deles na composição. Esse tipo de testagem serve para medir a irritabilidade que os componentes podem causar, seja dérmica (irritação na pele), ocular (irritação nos olhos) ou à sensibilidade (produzir feridas, inchaço e outras reações adversas). É o teste que trata dos cuidados de segurança associados ao uso de produtos dermocosméticos por humanos. Aqui, eles podem ser divididos em teste microbiológico, teste em contaminante químico, teste de eficácia de conservantes e teste de estabilidade.

Testes de eficácia

Antes que o produto possa sair para o mercado, é preciso comprovar a sua eficácia para que a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) libere sua produção e venda. Essa comprovação de eficácia é feita em de laboratórios sem vínculos com a empresa, a fim de evitar manipulação de dados, sem regulamentados pela Anvisa e sem ligação com a empresa responsável pela produção. São três os tipos de testes mais comuns nos dermocosméticos:

  • Teste de eficácia: nessa etapa, um grupo de voluntários utiliza o produto por um determinado tempo. Ao final, eles dão um depoimento sobre o produto e sua eficácia e os resultados que propõe. Também é nessa fase que é regulado o tempo de uso, de acordo com cada tipo de pele;
  • Testes dermatológicos: aqui se avalia a segurança e possíveis reações adversas na pele. Esses testes também são feitos em laboratórios regulamentados pela ANVISA e seguem a avaliação de dermatologistas do antes e depois da utilização do produto;
  • Testes clínicos: aqui são utilizados aparelhos ou outros recursos para definir o quanto o produto performa e entrega o resultado que propõe;

Os testes da fórmula do Preenchedor facial levaram quase 3 anos e foram aplicados em voluntários, por meio de um scanner de luz 3D: as imagens dos rostos foram reconstruídas digitalmente e, depois de 30 e 60 dias, passaram por avaliações para medir melhorias em área de comprimento e profundidade de rugas e volume do contorno facial. Ou seja: comprovação sem interferência de luz, percepção ou tonalidade da pele. Só ciência purinha!

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